segunda-feira, 30 de julho de 2012

Natural Born Baby

Ei!

Você consegue me ver?

=)

sábado, 5 de maio de 2012

Depois que passa a tempestade sempre vem a calmaria

 E ficou essa sensação

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Joga-me do precipício


Malditas histórias vividas nessa vida.
Essa memória me prega peças, todo o dia.
Detalhes e sorrisos voltam e me revoltam.

Se acabou, porquê acabou, quando acabou.
Mas acabou? Não.

"Eu juro que é melhor não ser um normal, se eu posso pensar que deus sou eu"

Infinito vezes mil quando dá?
É assim que eu me sinto, o peito cheio, o ar me falta, e eu não encontro a paz.

Alguém me dá a receita do amor, da felicidade e da paz, assim, os três juntos e plenos.

No fim é assim: eu queria voltar no tempo.
Mudar uns de lá pra cá, eu daqui praí.

domingo, 24 de julho de 2011

Astral Hell

"

Inferno Astral é o período de 30 dias que antecede a data de seu aniversário. Nessa época, a cada ano, você fica mais sensível e precisa se dar a si mesmo(a) mais atenção.(...)"


Acredito. Digo isso porque estou a menos de 2 horas do meu vigésimo-e-alguma-coisa aniversário e esse personagem aparece todo ano. Todo ano quebro copos, quebro pau, quebro minha própria cabeça.
E pasmem, eu adoro completar anos. Não me importo quando as pessoas dizem "BAH mas você está ficando mais velha!!". Que bom né - eu penso - se não fosse isso seria um caixão. E bate na madeira.

MAS EU SEMPRE, sempre fico na fase border. Chorar, abraçar, brigar, chorar, abraçar, desculpar, chorar. Todos, nem sempre nessa ordem mas sempre.

"(...)Durante essa fase, recomenda-se fazer um balanço de sua vida e quando se deparar com problemas, esforce-se por resolvê-los."


Mas eu também acredito que não é só nessa fase, são em todas. Problemas sempre vem, sempre vão. Let`s face it, ele existe, mas eu existo mais ainda.
Espero completar vinte-e-uns bons anos nesse ano.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

LIVRO DE ROSTOS

Bem, como posso dizer, tenho essa dúvida que tem atormentado meus instantes vituais.
Mas antes de colocá-la em pauta, quero desenvolver o assunto que a gerou: redes sociais.

Como o próprio nome diz, elas estão aqui para nos ajudar a manter contato social, em rede. Imagine uma grande teia de aranha, na qual cada junção da teia representa um usuário. Imagético mas simples, e essa teia envolve o mundo todo. Logo, você estaria ligado a um cara da Malásia com uma proximidade enorme sem que você realmente tivesse tomado essa ação. Mas não precisamos ir tão longe.

Digamos que você tem uma vizinha, adicionou ela no facebook e agora você tem o privilégio de ver e acompanhar suas atualizações! Mudanças de humor, fotos daquela festa polêmica, detalhes de suas amizades, teor de seus comentários... Enfim, você passa a conhecê-la melhor. E é aí que apareceu a minha dúvida: TODOS PARECEM LINDOS, FELIZES, COM MUITOS AMIGOS, INTERESSANTES E INTELIGENTES, mas tem alguma coisa errada, será que são mesmo?

Não, não são. Me tomo como exemplo, uma atitude corajosa e até arriscada, mas enfim:
Não tenho tantos amigos assim, acho que são até poucos, mas bons sabe.
Não atualizo fotos daquela festa ótima, saída com as amigas, foto de árvores pelo instagram a cada 5 minutos.
Tudo que eu consigo fazer é comentar as fotos dos meus amigos mais próximos e atualizar meu mural com mensagens mal-humoradas. Só. Ou seja: não sou pop.

E aí, o que tudo isso tem haver comigo? Oras, para eu ser amada virtualmente, reconhecida, bem-querida e afins, eu teria que vestir uma roupa, a da social-media - happy - a lot of friends- a lot of comments in my pics. E eu não tenho essa roupa, tenho que ir comprar. No mural de algum facebook-famous, com certeza, tipo a vizinha.

Abandono meu desprezo e me preocupo com o que vão pensar de mim, como colocar os comentários certos, sempre rir e sorrir para tudo, fotos conceituais. Tal como no corredor da escola, onde éramos julgados pela embalagem.

Welcome to facebook!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"Nighters"

Tá na moda essa parada de trocar a noite pelo dia ou eu finalmente encontrei meus companheiros notívagos, tão solitários e escondidos na profunda imensidão noturna?

Fato, eu sempre troquei o dia pela noite. Sempre preferi ficar acordada na madrugada calada e aconchegante. Longe de anti-socialismo ou de algum traço depressivo, é nesse horário que meu cérebro faz com que eu fique mais ativa e, consequentemente, mais sociável.

Com minhas novas experiências profissionais, encontrei uma meia dúzia de concorrentes. Pessoas que, como eu, preferem a noite. E o engraçado é que manter-se acordado de madrugada é, consequentemente, manter-se sozinho, na esfera real da sociedade. Digo isso porque eu só encontro os solitários notívagos virtualmente. Duvido que eles estejam acompanhados de seus respectivos cônjuges ou familiares enquanto deixam seu rastro pela esfera virtual (vide CHIRLA).

Certa vez um amigo meu me chamou de "dama da noite", a flor que só desabrocha a noite. Agradeci com um =), sorri para o computador e desejei bom dia, porque meu pai já já acorda, e eu tenho o costume de tomar café da manhã com ele. Café pra eu dormir e o café de mais um dia de luta dele. Beijos e bom dia =*


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sou chata mas sou legal


Desde que me conheço por gente eu me considero chata mas legal. Eu sei reconhecer que, como todo mundo, eu tenho o dark side mas tenho também o lado simpático e carismático.
Então e daí?

Eu sempre fui uma pessoa difícil. Quando pequena, as tias me davam presentes que eu jogava no chão e pisava em cima se fosse algo que eu já tivesse ou que eu não gostasse.
Continuo torcendo o nariz para peixes e camarão, mas não espere que eu vá chutar uma panela de comida como eu fazia como quando era pequena. Não, hoje eu também sei ser legal.

No campo do relacionamento, ah, nesse sim eu continuo chata mas legal.
Na época do colégio eu tinha poucas amigas, poucas e boas, mas mesmo assim uma pequena discordância aqui e uma picuinha ali já me tirava do sério e era motivo para discutir. Todas, todas mesmo tiveram que suportar e aguentar esse meu lado chato. Eu, teimosa, achava que eu estava certa e meu orgulho me cegava a ponto de eu achar que estava sozinha na ilha da razão e todos em volta estavam errados. Até que o sangue esfriava, eu dormia e no dia seguinte, flores, abraços e desculpas.

Hoje eu controlo esse lado. Sei reconhecer meus erros e sei que meu orgulho é inflado e não é o único, mas não arredo o pé do chão se eu achar que estou certa.
Isso gerou, na faculdade, um certo afastamento de uns e outros. Só convivo com os poucos e bons amigos que sabem que esse meu orgulho teimoso as vezes sai do armário só para brincar com os outros.
Na mailing list da facul eu consegui discutir com quase todo mundo. Era só aparecer uma faísca e eu logo me jogava para aquecer (ou gerar) uma discussão. Já me disseram "Ah, a Chirla brigava com todo mundo no e-mail né?", muitas vezes que eu só provocava para criar uma polêmica. É pretensioso meu pensamento, mas coitados daqueles que sempre acreditavam no meu falso furor virtual. Eu estava dando risada das facas que atiravam contra mim. Quem me conhecia sabia que do outro lado, eu estava me acabando de rir.

Aqui eu concluo que eu sei ser chata e que sim, eu sou legal e que eu não gosto de ser legal o tempo todo. Eu sempre lembro mais daqueles que, como eu, sabem que o drama é uma arte.
É, isso mesmo. Sou chata mas sou legal.