segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Vacanze à la bancarotta

É o desejo de todo trabalhador, as sonhadas férias!
Você trabalha o ano todo para ganhar uma graninha e, quem sabe, tirar umas férias no fim do ano.
Apesar de eu não ter FÉRIAS, eu terei meus 5 dias úteis de férias remuneradas. Juntando os fins de semana que circundam a semana, mais 4 dias. Logo, terei 9 dias de muita (mas muita mesmo) água de coco.

Marquei de viajar com meu mais que meu super-herói para uma cidade famosa e suas belas praias de nosso litoral brasileiro. Conseguimos um carro, um apartamento, estamos pesquisando reservas em uma cidade bonitinha e paradisíaca que fica por perto... Tudo está na mais bela harmonia e parece que nada dará errado!

A não ser... A não ser que você receba 10% do seu salário de dezembro no final do ano. Uma confusão no RH, um mês de afastamento, alguns descontos e pronto, seu fim de ano está na miséria.
A merda só não é maior porque eu me previni e contive os gastos nos meses anteriores.
A revolta é grande!

Comprar aquele biquini lindo ? Não. Oculos escuros?? Não. Roupas leves de praia? Nããaooo. Maldito RH. E ainda dizem por aqui que trabalhamos numa televisão de primeira!
Vou precisar de um dia inteirinho de praia, água de coco, bronzeador e muita areia na canga de praia para me desestressar desse infortunio, viu...!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Re-pasbrandoassado

Outro dia eu estava lendo as minhas anotações. Não chamo de "diário" porque eu não escrevia todo dia. Eu apenas escrevia. E lá estavam elas, as anotações, todas guardadas numa gaveta que eu não abria a um certo tempo. Da gaveta saíram milhares de papeis sobre coisas que um dia já fizeram sentido para mim, como a notinha de uma compra de 2004 ou as anotações dos compromissos de fevereiro de 2005. O que tinha de importante, algum significado ou apenas eu nao tive coragem de descartar, ficou.

Eu não tive paciência de ler tudo, é bastante coisa. Mas uma coisa eu percebi: como os anos passam rápido e com eles, muitos planos, idéias e, acima de tudo, coisas passageiras. As coisas estão lá anotadas para que eu não esqueça daquela gafe horrorosa que eu cometi e para que talvez eu nao vá cometer novamente, aquela fofoca master que rolava com as amigas... Tudo, tudo está anotado. Até os momentos mais triste eu tive a proeza de transcrevê-los em palavras e pude sentí-los, mas de uma forma completamente diferente.

Hoje eu não escrevo mais. Não lembro, não tenho paciência, não tenho tempo. Mas tenho certeza de que quando for lembrar dessa época, de hoje, do que aconteceu ontem a noite ou o que vai acontecer amanhã, será com um grande sorriso no rosto. Vou escrever um "eu estou feliz" que talvez signifque muito mais do que um mar de palavras.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Meu querido pé

Há os que digam que o dedo mindinho é a parte do corpo mais inútil. Mentira.
Você só percebe a falta que alguma coisa faz quando você a perde. Ou quebra.
Eu quebrei o dedo mindinho. Para ser mais exata, o 5º quirodáctilo.

Meu pé estava aqui, o batende da porta alí. Como um imã, eu dou uma pequena escorregadinha e pronto, os dois se encontram num choque que, para o quirodáctilo, é fatal. Sinto aquele "créqui" praxe de quem quebrou alguma coisa valiosa. Acreditem, o dedo mindinho é valioso e importante!

Sorte a minha que eu tenho um super-homem particular. Lá vou eu nos braços (ou melhor, empurrada na cadeira de rodas) por ele. Me senti dimiuída, confesso, sem conseguir andar, mas já que ele estava alí e eu com o dedo quebrado, porque não aproveitar né? SUS, here we go!
Tudo isso por volta das 6 da manhã de um sábado.

Posso assegurar que, se você quebrá-lo, sua vida vai mudar!
Primeiro, você não consegue pisar. Andar? Na primeira semana só dando pulinhos estilo saci-pererê. Na segunda já rola aquela mancadinha básica... Não colocam gesso no seu pé. O mindinho, pequeno e, no meu caso, gordinho como é, só merece ser imobilizado com seu irmão-dedo vizinho. Logo, meu destino nas próximas semanas é mancar.

Bom, no fim das contas, eu ando mancando lenta e vagarosamente. Voar só quando estou com o super-homem, mas ele não pode dar bandeira senão descobrem sua identidade!
São aproximadamente 6 semanas para que o pequetito quirodáctilo volte a ser como era antes: o esquecido e (agora mais que nunca) necessário dedo mindinho.


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Conselho reflexivo

Estranho olhar para o lado e sentir-se mal por ser você mesmo.
A partir do momento em que você sente que seu próprio você, sua única coisa realmente importante que você guarda dentro de si está quebrada, não há nada que se possa fazer a não ser consertá-la.
Não adianta guardar um copo quebrado dentro de uma bela caixa... Os cacos sempre estarão lá e você sempre vai sentir que, na verdade, sua plenitude só será alcançada quando você perceber que não adianta olhar para o vazio de fora quando há um maior ainda por dentro.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O poder das palavras

Relato de um dia até o meio dia:

Acordei atrasada (sempre tenho preguiça de levantar da cama quando o alarme toca). Tomei aquele banho, me vesti, tomei um cafézinho básico e me dirigi ao trabalho.
Ainda na ladeira de rua de casa lembrei "tenho que recarregar meu celular"! Me dirigi à banca mais próxima...

Lá pedi:
"Oi, você tem recarga Vivo?"
Claro!"

Ok, trocadilhos a parte, fui lá eu recarregar meu celular antigo que agora é meu atual.
Sistema de recarga online, ele digita meu número de celular e mais algumas coisas e o crédito é validado.
"Moço, vai demorar? Meu ônibus pode chegar a qualquer momento!"
"Não costuma demorar, acho que voce está sem sorte".
Aham.
Nem percebi o que ele disse, deixei passar...

"Moço, e aí?"
"Você está sem sorte..."

Comecei a ficar intrigada. Como assim sem sorte? Nos proximos 30 segundos de reflexão eu pensei em todo o saldo de minha vida atual. Vida profissional? Vai bem. Amorosa? Melhor ainda!
Estou prestes a comemorar meu aniversário na presença de minha família e das pessoas que se importam comigo. Como assim falta de sorte?

"Moço, me devolve minhas 20 pratas meu busão chegou!"
"Você realmente está sem sorte..."

Sem sorte está você que perdeu as 20 pratas, tiozão.
Tchau!!!!!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Insuportavelmente suportável


Aquilo que tira meu sono...

E quando eu durmo não sai da cabeça

É insuportável não ter perto, é insuportável ficar longe.

E é completamente suportável, eu diria, necessário, quando está ao meu lado.


O que é insuportavelmente suportável para você?

domingo, 15 de junho de 2008

Descrição de um Momento

Enquanto milhares de coisas acontecem, enquanto o mundo não para em minha volta, eu sinto como se nada me influenciasse.
Uma sensação de estar flutuando. Ando na rua e me pego distraída. Não percebo para onde estou indo, só sei que estou indo para algum lugar.

Não sei se você ja se sentiu assim, como se o caos que o circundasse simplesmente não tivesse a mínima importância. Você tem mil coisas para fazer, milhares de obrigações e preocupações, mas de repente, elas parecem tão pequenas... Inexistentes.

As coisas parecem existir apenas no seu pensamento, e nele você vai se guiando, em qualquer rumo indefinido. Assim você vai indo e percebe, seus pés não estão mais no chão. Você não está mais no chão. Olha pra baixo e vê tudo pequeno. E daí? Daí que tudo é pequeno, cabem na palma da sua mão. Caio no chão e penso que se eu sou capaz de olhar tudo lá de cima e tão pequeno, sou capaz de ser muito grande! Sou capaz de pensar grande... Sou capaz de sentir isso de uma forma indescritível.

Então eu acordo com esse meu sorriso bobo no rosto. Bobo mas sincero. Sincero e intenso.
O meu dia começa sempre com um sorriso retribuindo algo indescritível.

domingo, 11 de maio de 2008

E eu ainda acho motivo para sorrir

Ele está alí, está aqui, está lá, está na minha cabeça.
Todo mundo precisa de um bom motivo para sorrir.
Pode ser um motivo leviano, um motivo importante ou um motivo que faz você querer ter mais motivos. Não importa, o importante é ter.
Esqueça por 5 minutos o que te preocupa e lembre-se ( se é que você esqueceu) que dentro de você existe um motivo para sorrir.

Olho no olho e eu percebi...! Olha só o meu motivo...!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Like Marylin

É engraçado o que apenas um vestido pode causar.
Um vestido nada mais é do que uma peça de roupa, um pedaço de pano (bem ou mal) caído sobre seu corpo. Longo, curto, longuete, mini...Prático, você só precisa escolher um bom vestido, um brinco bonito, talvez um colar, aquele sapatinho que combina e, menina, você está pronta!

Pode ser a mulher mais feia do mundo, mas se ela estiver usando um bom vestido, não terá homem q fugirá o olhar de seu par de pernas... A não ser que suas pernas sejam definitivamente uma derrota.
O que realmente vem ao caso é o que o vestido revela: as pernas. Coxas, panturrilhas, tornozelos, joelhos... O movimento de ida e vinda de um vestido que esbarra levemente em suas pernas é capaz de deixar homens alucinados...

Porquê? Numa sociedade na qual mulheres transitam por canais de televisão usando apenas shortinhos e tops, ainda existem aqueles que admiram aquilo que revela sem mostrar, o que nos provoca sutilmente. No jogo da conquista e da sedução, nada melhor do que deixar o outro com aquela água na boca, uma vontadezinha de querer mais.

A prova é fatal: observe uma mulher andando com seu vestidinho um pouco acima do joelho e veja o resultado no público. Marylin sabiamente passou por uma ventilação enquanto usava seu famoso vestido e o deixou revelar e mostrar que os caminhos da imaginação dos homens não têm limite quando se trata de um belo par de pernas.

sábado, 15 de março de 2008

Sorrir

Eu confesso que não sou uma pessoa muito... Erh... "Reveladora de mim mesma". Mas vou me permitir um momento para compartilhar minha situação de... Ahn... Felicidade momentânea.

A Chirla percebe que está num momento agradável de sua vida quando, de repente, dá aqueles sorrisinhos timidos para um teclado qualquer, uma porta de metrô, ou até para um espelho. Nessas situações ela percebe que algo vem tornando seus recentes momentos sozinha em momentos para sorrir.

Sei que sorrisos deveriam e devem ser dados quando quiser e puder, sem se importar com as linhas de expressões resultantes de seu uso freqüente. Mas a sensação é mais gostosa quando você percebe a presença deles sem perceber, quando eles simplesmente visitam seus lábios sem aviso prévio.

A felicidade é boa porque ela é momentânea. Não estou repudiando dela, estou enaltecendo seu caráter quase esporádico e único. Enquanto eu aproveito essa onda de otimismo, revelo para os meus também esporádicos leitores que apesar dos maremotos, furacões e abalos sísmicos apocalípticos que insistem em aparecer em minha vida, eu sempre guardo momentos para os agora já tão íntimos sorrisos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

selfcontrole


É sabido que o auto-controle é algo que nós exercemos em nós mesmos, um controle que exercemos sobre nossas ações e reações.

Hipoteticamente falando, se uma criança chuta seu tornozelo, você no máximo vai dar uma risadinha, um sorriso amarelo e se afastar do pequeno ser humano, quando na verdade sua reação seria a de dar um tapa na cabeça dela e falar:
- "Ô pivete, caralho, q merda!"
Mas você não fez isso, você se controlou.



Controlar.



O auto-controle é uma das maiores dádivas que poderíamos ter. Ele nos faz evitar situações inusitadas e até mesmo, em certos casos, constrangedoras! O problema é quando ele interfere no quesito querer. Por exemplo... Quero um pedaço daquele bolo de chocolate que dá água na boca só de olhar. Mas eu não vou comer um pedaço porque estou de regime. Mas um pedaço só não mata! Mas com certeza se eu comer, vou querer mais que um só pedaço...

Se alguém pega na sua mão, te dá um abraço, você sente a vontade de retribuir, mas não consegue. Travou? Auto-controle, quer parar?
Até quando e quanto esse auto-controle é bom ou ruim?
E não venha me falar que isso vem com o tempo, porque o tempo passa o tempo todo e eu ainda não descobri.

Quero ter auto-controle? Devo?


Eita tempo, viu?!



Paro tudo. Paro de pensar, de respirar.
De repente percebo que ele sempre vai estar comigo e eu sempre vou estar com ele. Juntos vamos descobrir o passo e o compasso dessa dança. Com controle? Na medida do possível.

sábado, 1 de março de 2008

Citação


"Vive o instante que passa. Vive-o intensamente até à última gota de sangue. É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros instantes vividos. E no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o distingue de qualquer outro. Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o estás vivendo. Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja pois em vão no dar-se-te todo a ti. Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à profundidade de ti, ouve o vento. Escuta as vozes longínquas de crianças, o ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica. E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te aí. E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que és. Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá fim. "

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV'

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O que acontece, na real, é que ela sempre esteve aqui.

Se eu durmo ela aparece nos meus sonhos. Quando eu tô acordada ela aparece na minha mente de repente, me pegando de surpresa, me deixando encabulada... De rosto vermelho, eu coloco as mãos nos olhos, dou uma risadinha silenciosa e volto a olhar pra frente.

Gosto muito dela. Tem vezes que ela vem forte como um soco no peito, as vezes ela passa suave como uma brisa...

O importante é que ela sempre está comigo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Determinada

Um dia um amigo meu me disse que eu vou conseguir tudo que eu quero. Ele disse que eu sou a pessoa mais forte e mais determinada que ele conhece, e por isso posso dar a volta por cima de tudo e simplesmente conseguir.

Gosto de pensar que eu vou conseguir. Aliás, esse é um assunto que tem estado em pauta constantemente por aqui. Isso só reflete a minha vontade de querer. Saber que eu tenho vontade e que eu quero me dá forças para conseguir.

Considero o "querer" um vício, mas um vício gostoso, que deixa um sabor na boca, que você sente na pele e que faz seu coração bater mais forte.Se você está sentindo isso, se alguma coisa te faz sentir assim, eu aconselho a você que a consiga. E agarre com todas as forças, satisfaça seu vício, sua vontade e o seu querer.

Eu gosto muito desse meu amigo, eu considero ele um irmão. Sei que posso contar com ele sempre que eu precisar. Ele também pode contar comigo, e é nessa cumplicidade que eu lembrei que sim, eu sou determinada.
Só tinha me esquecido.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O que fazer quando não se tem o que fazer

Todos nós passamos por diferentes fases na nossa vida.
A fase que impera na minha agora é a da procura do que fazer.

Venho me pegando nesses momentos com bastante freqüencia ultimamente e a pergunta que não quer calar é: O que eu devo fazer quando eu não tenho o que fazer?


"Assista a um filme, Chirla!"
Não tô afim.
Eu sou uma pessoa que gosta de compania. Se eu ver um filme sozinha, pra quem vou fazer meus comentários mega-incovenientes?
Meus amigos são meus amigos, mas eles tem suas vidas. E eu tenho a minha, só não sei bem o que fazer no meu tempo livre do sábado a noite.
Balada sozinha nem pensar, isso é coisa de gente deprê ( e carente)! Cine sozinha é coisa de gente que não tem com quem sair. E agora, Chirla?


E agora que a Chirla vai curtir a vida dela. Ler aqueles livros que eu jurei ler mas não consegui, marcar de ver amigos os quais nao vejo a séculos, tomar aquele porre do século num lugar no qual ninguém me conhece... Conhecer pessoas novas e fazer amigos novos. Ter novas certezas e, de novo, novas incertezas.


Os meus pensamentos me levam a crer que eu vou ter que descobrir isso tudo sozinha, e que é sozinha que as coisas vão se encaixar. Mas até lá, o que eu faço?

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Carinhos Introspectivos

Sábado a tarde, Chirla no msn.
Me deparo com um "você é muito introspectiva!" Heeiinn?? E você? Rapaz, não me chama de introspectiva não! Xinguei até a mãe! Introspectiva pra mim é sinônimo de ego-qualquer-ismo.
A pergunta que eu me fiz depois foi : será que sou mesmo?

Eu não sou do tipo que, quando tem algum problema, sai correndo por aí pra contar pro primeiro bom ouvinte que aparecer. Primeiro, os bons ouvintes são raros, e os bons ouvintes dispostos a me ouvir, mais raros ainda.

O que acontece, na verdade, são os tais carinhos introspectivos. Quem não gosta de carinho? Então, por que não fazê-los em si mesmo? Calma... Eu me refiro a carinhos na alma.
"Que papo é esse, Chirla, alma? Cadê a Chirla????"
Pensar bem de si mesmo não é exatamente ser egoísta, certo? É gostar e aprender a gostar de si mesmo. E pensar bem de outra pessoa ( pensar muito bem) então, é a maior prova de que não há nenhum ato egoísta por aqui.
Sabendo que eu não sou egoísta e que é normal pensar, porque raios eu sou introspectiva?

"Qual foi a última vez que você desmontou na frente de outra pessoa?"
"I don't remember!"

Aí eu descobri a razão de tal elogio à minha pessoa, eu não costumo contar o que me incomoda.
Cresci sob o terrorismo do meu irmão mais velho, que quando descobria uma paixão minha saia correndo falando "A Chirla gosta do fulaninnhooooo!". Foi aí que eu comecei a guardar na minha personal, private and secret gavetinha de pensamentos os meus maiores, menores, piores e melhores pensamentos. Guardava pra mim mesma, com a certeza de que ninguém iria achar nada. Ninguém precisava achar nada, minha opinião bastava. Eu errei, eu resolvo.

De repente, como se fosse de um dia para o outro, me aparece uma alma que diz que quer me ouvir. Como assiiimmm? Rapaz, foram anos e anos talhando essa armadura de mulher maravilha para ninguém botar defeito. De repente, alguém viu que tinha uma rachadura. De repente assim, eu percebi que as vezes alguma pessoa que esteja disposta a me ouvir pode cruzar o meu caminho.
E o que eu faço com meus carinhos introspectivos? Guardo na gavetinha, com os pensamentos, e neles vou fazendo carinhos até que se tornem realidade.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

quistacon

Um caso corriqueiro, para tirar as teias de aranha que insistem em se formar nesse espaço:

Era um vez uma menina que não sabia o que queria. Passou um tempo sem saber, depois conseguiu decidir. Conseguiu e lutou por isso, e ficou muito feliz! De repente ela viu que tinha que querer mais... Decidida, ela foi atrás e conseguiu (de novo!). Passou-se um tempo, e com tudo aquilo que ela tinha conseguido, ela resolveu simplesmente conseguir mais.
Atingir aquilo que a gente quer é sempre muito bom, então porquê ela não deveria tentar de novo? As coisas mudam, as vontades mudam, o tempo muda e a menina muda também. No começo ela achava que não sabia o que queria por achar errado querer algo diferente do que queria antes. Hoje ela sabe que não está errada, que isso faz parte da vida e que ela tem é que seguir em frente, afinal, a vida é feita de conquistas, não?


Eu disse pra ela que tudo o que ela quiser ela vai conseguir, basta querer.

Tô certa?


Chirla K.